Desemprego cai a 5,8% no 2º trimestre, a menor taxa da série histórica do IBGE
A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa do trimestre encerrado em junho de 2025 foi a menor da série histórica iniciada em 2012. A partir deste mês, os dados do IBGE foram recalculados com base no Censo 2022. (saiba mais abaixo) Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em março, houve queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7%. No mesmo trimestre de 2024, a taxa era de 6,9%. Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 17,4% contra o trimestre anterior, atingindo 6,3 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2024, o recuo é de 15,4%. No trimestre encerrado em junho, também houve alta de 1,8% na população ocupada, estimada em 102,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 58,8%, aumento de 0,69p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1 p.p. Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,5%, estimado em 108,6 milhões. A população fora da força totalizou 65,5 milhões, estável em relação ao período anterior. Veja os destaques da pesquisa Taxa de desocupação: 5,8% População desocupada: 6,3 milhões de pessoas População ocupada: 102,3 milhões População fora da força de trabalho: 65,5 milhões População desalentada: 2,8 milhões Empregados com carteira assinada: 39 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões Trabalhadores por conta própria: 25,8 milhões Trabalhadores informais: 38,7 milhões Taxa de informalidade: 37,8% Carteira assinada batem novo recorde O IBGE mostrou que o número de empregados no setor privado teve alta nos dois comparativos: 1,3% no trimestre e 2,7% no ano. Foram 52,6 milhões, e essa é a soma de trabalhadores com e sem carteira assinada. Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 39 milhões, também no maior patamar da série. Contra o trimestre anterior, a alta foi de 0,9%, agregando 357 mil pessoas ao grupo. Contra o mesmo trimestre do ano passado, o ganho é de 3,7%, o que equivale a 1,4 milhão de trabalhadores a mais. Já os empregados sem carteira são 13,5 milhões. A alta para o trimestre foi de 2,6%, com aumento de 338 mil trabalhadores no grupo. No comparativo com 2024, houve estabilidade. A taxa de subutilização, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa. São 16,5 milhões de pessoas, o que gera uma taxa de 14,4% de subutilização, a menor da série histórica. Ela registra queda de 1,5 p.p. contra o trimestre anterior e de 2 p.p. na comparação anual. Por fim, a população desalentada caiu a 2,8 milhões. Há recuo de 13,7% no trimestre e de 14% contra o mesmo período de 2024. Rendimento registra alta O rendimento real habitual foi recorde da série histórica, e passou a R$ 3.477. A alta no trimestre foi de 1,1%. Na comparação anual, o crescimento foi de 3,3%. Já a massa de rendimento real habitual também foi recorde, estimada em R$ 351,2 bilhões. O resultado teve ganho de 2,9% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Reponderação de dados com base no Censo O IBGE atualizou os resultados da PNAD Contínua a partir dos dados demográficos do Censo 2022. Veja a nota do instituto abaixo. A partir hoje, 31 de julho de 2025, as estimativas dos trimestres móveis da PNAD Contínua foram atualizadas e reponderadas, para refletir as novas estimativas populacionais do IBGE, baseadas no Censo 2022. As populações utilizadas no cálculo dos fatores de expansão da PNAD Contínua foram atualizadas, mantendo-se a metodologia anteriormente adotada para as datas de referência da pesquisa. Mais detalhes sobre essa reponderação estão na nota técnica, aqui. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Divulgação/Agência Brasil


A taxa de desemprego no Brasil foi de 5,8% no segundo trimestre de 2025, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa do trimestre encerrado em junho de 2025 foi a menor da série histórica iniciada em 2012. A partir deste mês, os dados do IBGE foram recalculados com base no Censo 2022. (saiba mais abaixo) Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em março, houve queda de 1,2 ponto percentual (p.p.) na taxa de desocupação, que era de 7%. No mesmo trimestre de 2024, a taxa era de 6,9%. Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 17,4% contra o trimestre anterior, atingindo 6,3 milhões de pessoas. Na comparação contra o mesmo trimestre de 2024, o recuo é de 15,4%. No trimestre encerrado em junho, também houve alta de 1,8% na população ocupada, estimada em 102,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,4%, com mais 2,4 milhões de pessoas ocupadas. O percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 58,8%, aumento de 0,69p.p. do trimestre anterior. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a alta é de 1 p.p. Já o número de pessoas dentro da força de trabalho (soma de ocupados e desocupados), teve alta de 0,5%, estimado em 108,6 milhões. A população fora da força totalizou 65,5 milhões, estável em relação ao período anterior. Veja os destaques da pesquisa Taxa de desocupação: 5,8% População desocupada: 6,3 milhões de pessoas População ocupada: 102,3 milhões População fora da força de trabalho: 65,5 milhões População desalentada: 2,8 milhões Empregados com carteira assinada: 39 milhões Empregados sem carteira assinada: 13,5 milhões Trabalhadores por conta própria: 25,8 milhões Trabalhadores informais: 38,7 milhões Taxa de informalidade: 37,8% Carteira assinada batem novo recorde O IBGE mostrou que o número de empregados no setor privado teve alta nos dois comparativos: 1,3% no trimestre e 2,7% no ano. Foram 52,6 milhões, e essa é a soma de trabalhadores com e sem carteira assinada. Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais chegou a 39 milhões, também no maior patamar da série. Contra o trimestre anterior, a alta foi de 0,9%, agregando 357 mil pessoas ao grupo. Contra o mesmo trimestre do ano passado, o ganho é de 3,7%, o que equivale a 1,4 milhão de trabalhadores a mais. Já os empregados sem carteira são 13,5 milhões. A alta para o trimestre foi de 2,6%, com aumento de 338 mil trabalhadores no grupo. No comparativo com 2024, houve estabilidade. A taxa de subutilização, que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar com toda a força de trabalho, segue em tendência de baixa. São 16,5 milhões de pessoas, o que gera uma taxa de 14,4% de subutilização, a menor da série histórica. Ela registra queda de 1,5 p.p. contra o trimestre anterior e de 2 p.p. na comparação anual. Por fim, a população desalentada caiu a 2,8 milhões. Há recuo de 13,7% no trimestre e de 14% contra o mesmo período de 2024. Rendimento registra alta O rendimento real habitual foi recorde da série histórica, e passou a R$ 3.477. A alta no trimestre foi de 1,1%. Na comparação anual, o crescimento foi de 3,3%. Já a massa de rendimento real habitual também foi recorde, estimada em R$ 351,2 bilhões. O resultado teve ganho de 2,9% frente ao trimestre anterior, e cresceu 5,9% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Reponderação de dados com base no Censo O IBGE atualizou os resultados da PNAD Contínua a partir dos dados demográficos do Censo 2022. Veja a nota do instituto abaixo. A partir hoje, 31 de julho de 2025, as estimativas dos trimestres móveis da PNAD Contínua foram atualizadas e reponderadas, para refletir as novas estimativas populacionais do IBGE, baseadas no Censo 2022. As populações utilizadas no cálculo dos fatores de expansão da PNAD Contínua foram atualizadas, mantendo-se a metodologia anteriormente adotada para as datas de referência da pesquisa. Mais detalhes sobre essa reponderação estão na nota técnica, aqui. Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) Divulgação/Agência Brasil