Etanol: centro de estudos da USP aponta 1ª queda nos preços após sete semanas de reajustes em SP

Etanol Reprodução O movimento de sete altas consecutivas no preço do etanol hidratado começou a perder força na primeira semana de setembro em São Paulo. A demanda reduzida pelo biocombustível explica a interrupção nos reajustes nas cotações, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba (SP). O levantamento, divulgado na sexta-feira (19), aponta que o Indicador Cepea/Esalq do hidratado foi de R$ 2,7813 o litro, sem ICMS e PIS/Cofins, entre os dias 8 e 12 de setembro. O valor equivale à desvalorização de 0,06% frente ao período anterior. "As distribuidoras realizaram pequenas aquisições fora do mercado paulista. Inclusive, o volume de hidratado captado no spot ao longo da última semana foi o menor da safra 2025/26. No comparativo anual, a quantidade negociada caiu pela metade, uma redução de 48,4%", aponta o Cepea. Do lado vendedor, a participação foi tímida, com vendas pontuais. Anidro segue firme O levantamento do Cepea mostra também que os preços do etanol anidro seguem firmes, mas o volume comercializado também foi restrito. O Indicador Cepea/Esalq fechou a R$ 3,274 o litro, sem considerar os impostos. Uma alta de 2,85%. Quanto às exportações, em agosto, o total de etanol embarcado pelo Brasil somou 178,6 milhões de litros, 2,74% a mais que no mês anterior e se caracterizando como um recorde, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea. Julho: menor volume de vendas O volume de etanol hidratado - álcool comum utilizado para abastecimento de veículos - vendido na primeira semana de julho no Estado de São Paulo foi o menor da safra 2025/26, que teve início em 1º de abril deste ano. A quantidade, em litros, foi de quase 20 milhões a menos, representando uma queda de 40,4% quando comparado ao período anterior. Etanol: entenda o que faz movimento de quedas nos preços do biocombustível perder força O Cepea aponta que os compradores de etanol se mantiveram abastecidos com as compras feitas em semanas anteriores e, por isso, se afastaram do mercado, que é quando a entrega da mercadoria é imediata com pagamento à vista. Já os agentes de usinas, por outro lado, guiados pelos estoques de combustível reduzidos, mantiveram os valores pedidos na maior parte dos casos. Apesar da baixa nas vendas, os preços oscilaram pouco, indica o Cepea. O indicador do centro monitora os valores no estado sem impostos como ICMS e PIS/COFINS. Veja abaixo

Etanol: centro de estudos da USP aponta 1ª queda nos preços após sete semanas de reajustes em SP

Etanol Reprodução O movimento de sete altas consecutivas no preço do etanol hidratado começou a perder força na primeira semana de setembro em São Paulo. A demanda reduzida pelo biocombustível explica a interrupção nos reajustes nas cotações, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), o campus da USP em Piracicaba (SP). O levantamento, divulgado na sexta-feira (19), aponta que o Indicador Cepea/Esalq do hidratado foi de R$ 2,7813 o litro, sem ICMS e PIS/Cofins, entre os dias 8 e 12 de setembro. O valor equivale à desvalorização de 0,06% frente ao período anterior. "As distribuidoras realizaram pequenas aquisições fora do mercado paulista. Inclusive, o volume de hidratado captado no spot ao longo da última semana foi o menor da safra 2025/26. No comparativo anual, a quantidade negociada caiu pela metade, uma redução de 48,4%", aponta o Cepea. Do lado vendedor, a participação foi tímida, com vendas pontuais. Anidro segue firme O levantamento do Cepea mostra também que os preços do etanol anidro seguem firmes, mas o volume comercializado também foi restrito. O Indicador Cepea/Esalq fechou a R$ 3,274 o litro, sem considerar os impostos. Uma alta de 2,85%. Quanto às exportações, em agosto, o total de etanol embarcado pelo Brasil somou 178,6 milhões de litros, 2,74% a mais que no mês anterior e se caracterizando como um recorde, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea. Julho: menor volume de vendas O volume de etanol hidratado - álcool comum utilizado para abastecimento de veículos - vendido na primeira semana de julho no Estado de São Paulo foi o menor da safra 2025/26, que teve início em 1º de abril deste ano. A quantidade, em litros, foi de quase 20 milhões a menos, representando uma queda de 40,4% quando comparado ao período anterior. Etanol: entenda o que faz movimento de quedas nos preços do biocombustível perder força O Cepea aponta que os compradores de etanol se mantiveram abastecidos com as compras feitas em semanas anteriores e, por isso, se afastaram do mercado, que é quando a entrega da mercadoria é imediata com pagamento à vista. Já os agentes de usinas, por outro lado, guiados pelos estoques de combustível reduzidos, mantiveram os valores pedidos na maior parte dos casos. Apesar da baixa nas vendas, os preços oscilaram pouco, indica o Cepea. O indicador do centro monitora os valores no estado sem impostos como ICMS e PIS/COFINS. Veja abaixo