Comissão do Congresso deve votar nesta quinta relatório de MP com mudanças no setor elétrico; entenda a discussão

Parlamentares devem votar nesta quinta-feira (30) o relatório da medida provisória (MP) que propõe uma ampla reformulação nas regras do setor elétrico. A análise estava prevista para terça (28), mas foi adiada após um pedido de vista coletiva (mais tempo para estudo da proposta). A MP, relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), perde a validade no dia 7 de novembro. Se aprovada na comissão mista, a medida ainda precisará passar pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Braga acolheu 109 das mais de 400 emendas apresentadas por parlamentares e destacou que a intenção do texto é tornar o setor mais eficiente e competitivo, sem aumentar custos para os consumidores. Entre os principais pontos estão a fixação de um teto para os gastos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a abertura gradual do mercado livre de energia, permitindo que todos os consumidores — inclusive residenciais — possam escolher o fornecedor de eletricidade, algo hoje restrito a grandes empresas.

Comissão do Congresso deve votar nesta quinta relatório de MP com mudanças no setor elétrico; entenda a discussão
Parlamentares devem votar nesta quinta-feira (30) o relatório da medida provisória (MP) que propõe uma ampla reformulação nas regras do setor elétrico. A análise estava prevista para terça (28), mas foi adiada após um pedido de vista coletiva (mais tempo para estudo da proposta). A MP, relatada pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM), perde a validade no dia 7 de novembro. Se aprovada na comissão mista, a medida ainda precisará passar pelos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Braga acolheu 109 das mais de 400 emendas apresentadas por parlamentares e destacou que a intenção do texto é tornar o setor mais eficiente e competitivo, sem aumentar custos para os consumidores. Entre os principais pontos estão a fixação de um teto para os gastos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a abertura gradual do mercado livre de energia, permitindo que todos os consumidores — inclusive residenciais — possam escolher o fornecedor de eletricidade, algo hoje restrito a grandes empresas.